Pesquisa: avaliação administrativa, política e os maiores problemas do Estado do Ceará

Alta popularidade de Camilo Santana contrasta com baixas avaliações de Jair Bolsonaro

Reprodução

O governador Camilo Santana (PT) e o presidente Jair Bolsonaro caminham por águas distintas entre os eleitores do Ceará. Enquanto o gestor estadual trafega com expressivos índices de avaliação positiva, o mandatário nacional tem taxas bem elevadas de reprovação. É o que retrata o primeiro levantamento do Instituto Ranking Brasil sobre avaliações dos desempenhos político e administrativo e as intenções de voto do eleitorado cearense.

Governador Camilo Santana

Na avaliação de Camilo Santana, o governador recebeu 55,20% de bom e ótimo, 19,10% de rum e péssimo e 22,40% de regular, enquanto 3,30% não souberam ou não responderam. Além disso, em outra consulta, 75,30% disseram que aprovam o governador e 21,00% o desaprovam, com 3,70% que não sabem ou não responderam.

Presidente Jair Bolsonaro

No caso de Bolsonaro, 56,15% o avaliam como ruim ou péssimo; 23,10% o consideram bom ou ótimo; e 18,20% o classificam de regular; não responderam ou não souberam 2,55%. Em outra aferição no levantamento, 70,05% dos entrevistados afirmaram desaprovar Jair Bolsonaro, ao passo que 27,35% aprovam e 2,60% não sabem ou não responderam.

Senadores

Dos três senadores cearenses, o de melhor avaliação é Cid Gomes, com 30,20% de bom ou ótimo. Em segundo, Tasso Jereissati tem 20,35%, à frente de Eduardo Girão, com 18,40%. Não responderam ou não souberam responder 31,05%.

Deputados Federais

Sobre os 22 deputados federais do Ceará, os eleitores opinam que 23,40% são bons ou ótimos, mas 35,65% os qualificam de ruim ou péssimos e 21,55% dão a eles a avaliação regular, ao passo que 19,40% não sabem ou não responderam.

Deputados Estaduais

No caso da representação local, a população cearense é constituída por 46 deputados estaduais, cuja avaliação está assim definida pelos eleitores, segundo a pesquisa: 19,80% de bom e ótimo; 29,75% de regular; e 33,60% de ruim ou péssimo – e os que não sabem ou não responderam a este quesito do levantamento somam 16,85%.

Maiores problemas do Ceará

Os entrevistadores conferiram com os cearenses quais os maiores problemas do Estado. A grande maioria das respostas (42,30%) apontou a saúde (ocorrência da Covid-19 e falta de remédios). A segunda resposta mais citada foi a segurança pública (33,15%), vindo a seguir a falta de emprego e renda (22,60%); os problemas de mobilidade urbana (20,80%); a seca, com falta de água e chuva (16,70%); a baixa qualidade de vida (14,55%); e as deficiências do transporte público (12,40%).

Também foram elencados entre os maiores problemas a inexistência de incentivos para novas indústrias (9,80%), o alto preço da energia e dos combustíveis (8,35%), a falta de ajuda social (7,90%), a falta de incentivo ao turismo (6,35%), mais melhorias para a educação (5,65%) e falta de saneamento básico (4,80%). Outras situações mencionadas e pessoas que não sabem ou não responderam somam 4,55%.

Metodologia:

Os dados foram colhidos entre os dias 29 de julho e 02 de agosto de 2021. Para um intervalo de confiança de 95% e um tamanho de amostra de duas mil entrevistas, a margem de erro máxima estimada foi de 2,5%, para mais ou para menos.

O Instituto Ranking Brasil realizou a pesquisa por telefone (CATI) no Estado do Ceará, nas seguintes regiões: Centro-Sul Cearense, Jaguaribe, Metropolitana de Fortaleza, Noroeste Cearense, Norte Cearense, Sertões Cearenses, Sul Cearense.

A pesquisa completa com o quadro geral de avaliação das principais questões do Estado do Ceará pode ser acompanhada no link abaixo.

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