O estudo apontou que 40,33% dos entrevistados avaliam a administração do prefeito de Campo Grande como regular, outros 25,42% a consideram ruim ou péssima, e 32,17% boa ou ótima. Não souberam ou não responderam 2,08%.
Os dados se refletem diretamente no grau de confiança dos eleitores. 26% disseram não confiar no prefeito Marquinhos Trad, 30,17% confiam e 41,08% mais ou menos. Não souberam ou não responderam 2,75%.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Ranking Brasil, entre os dias 3 e 6 de novembro, em todas as setes regiões da Capital sul-mato-grossense. O levantamento entrevistou 1.200 pessoas, com 16 anos ou mais. A margem de erro máxima estimada foi de 2.75%, para mais ou para menos.
Principais problemas de Campo Grande
Um dos principais compromissos assumidos pelo prefeito Marquinhos Trad durante a primeira disputa eleitoral para a Prefeitura de Campo Grande foi não aumentar impostos e rever o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O problema segue é uma das maiores queixas dos eleitores campo-grandenses.
Os maiores problemas do Município de Campo Grande são: impostos (24,75%), água, luz e gasolina cara (20,33%), desemprego e falta de vagas (18,42%), inflação e custo de vida (15%), saúde e mal atendimento (13,08%), ônibus velhos, lotados e sem ar (11,58%), terminais sujos e ônibus caro (10,33%) e bairros sujos, lixo e mato (10%).
Em relação ao IPTU, todos os anos ele vem sendo reajustado adotando o critério de repor o índice da inflação acumulada nos últimos 12 meses. Em 2021, o IPTU teve correção de 2,65%. Em 2020, a Prefeitura aplicou reajuste de 3,22% e em 2019, o aumento foi de 4,28%.
Para 2022, a Prefeitura de Campo Grande reajustou em 10,05% o valor do IPTU. O índice foi divulgado em decreto publicado nesta quinta-feira (4), no Diário Oficial do município. Segundo a publicação, o reajuste é baseado na variação acumulada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), entre os meses de outubro de 2020 e setembro de 2021.
O valor do IPTU é considerado muito caro para 85% dos entrevistados, somente 10,33% acredita que o valor está correto. Outros 4,67% não responderam e não souberam responder.
Outros problemas como aumento das favelas (9,33%), volta dos buracos nas ruas (8,42%), falta de gestão de pública (6,50%), melhoria a mobilidade urbana e o trânsito (6%), e falta de Emeis (5,25%) foram citados como os maiores problemas da capital para 10% e 5% da população entrevistada.
Já o aumento de desigualdade social (4,75%), falta de moradias e casas (4,75%), maio ambiente e reciclagem (3,92%), asfalto e recapeamento (3,50%), segurança e policiamento (3,25%), melhoria na equipe do prefeito (3,08%), contas atrasadas e falta de dinheiro (3%), enchentes ruas alagadas (2,75%), podas de árvores e remoção de galhos (2,50%). Outros problemas foram citados por 2,33% dos entrevistados e não responderam e não souberam 2,17%.
Veja a pesquisa completa no link abaixo:
