Pesquisa revela o panorama da educação municipal de Campo Grande

Pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência, encomendada pelo site Diário MS News, traça um panorama da educação municipal de Campo Grande e demonstra que desde a gestão do ex-prefeito Levy Dias em 1974 até os dias atuais essa área é bem cuidada no município. Conforme análise do cientista político Antonio Ueno, diretor-presidente do Grupo Ranking, na segunda metade da década de 70, Levy Dias inovou ao lançar o Projeto SALVE (Saúde, Alimentação e Vestuário) para oferecer assistência médica-dentária e social dos estudantes da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande.

Depois, de acordo com ele, no período da segunda metade da década de 90, foi a vez de André Puccinelli levar a informática para dentro das escolas da Reme, com a implantação do Projeto “Kikos” (computadores), algo inédito na educação pública brasileira. “Já de 2005 a 2013 Nelsinho Trad ficou conhecido por implantar as 20 horas e melhorar a remuneração dos professores da Reme, que era uma grande reivindicação no início dos anos 2000 e atualmente a categoria está entre os melhores salários do Brasil”, reforçou.

A Reme tem hoje aproximadamente 109 mil alunos matriculados em 205 unidades de ensino, sendo 106 escolas de Educação Infantil e 99 escolas de Ensino Fundamental. Além disso, conta com 7,5 mil professores e 12 mil servidores, incluindo administrativos, pessoal da limpeza, merenda e monitor de alunos. “A atual administração não está diferente e o nível de aprovação da educação no município de Campo Grande é alta”, ressaltou Ueno.

Os dados

No levantamento, realizado no período de 24 a 28 de abril deste ano junto a 1.200 moradores das sete regiões urbanas de Campo Grande (Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo) com 16 anos ou mais de idade, a maioria dos entrevistados, ou seja, 61,25%, avaliou como ótima e boa a educação oferecida pela Prefeitura de Campo Grande, enquanto 21% das pessoas ouvidas consideraram a educação regular, 11,5% consideraram ruim ou péssima e 6,25% não sabem ou não responderam.

Sobre como a população avalia os professores das escolas municipais de Campo Grande, mais uma vez a maioria, 65,5%, considerou ótimos ou bons, 20,5% disse que são regulares, 8,75% falou que são ruins ou péssimos e 5,25% não sabe ou não respondeu. A respeito da avaliação sobre a recepção e a coordenação das escolas municipais da Capital, 55% dos entrevistados consideram ótima ou boa, 26% dizem que é regular, 13,25% falaram que é ruim ou péssima e 5,75% não sabem ou não responderam.

Com relação à merenda escolar oferecida pelas escolas municipais de Campo Grande, a pesquisa demonstrou que 70,25% dos entrevistados consideram boa ou ótima, enquanto 15,5% falaram que é regular, 7,25% classificou de ruim ou péssima e 7% não sabem ou não responderam. As merendeiras também são bem avaliadas, com 70% de ótimo e bom contra 15,5% de regular e 9,25% de ruim e péssimo, sendo que 5,25% não sabe ou não respondeu.

Uniformes

Os uniformes distribuídos pelas escolas municipais de Campo Grande receberam avaliação ótima e boa de 71,25% dos entrevistados, enquanto 14,5% consideraram regular, 8% acharam ruim ou péssimo e 6,25% não sabem ou não responderam. O material escolar entregue aos alunos também foi bem avaliado, com 68% dizendo que é bom ou ótimo, 15% falando que é regular, 10,5% classificando de ruim ou péssimo e 6,5% não sabendo ou não respondendo.

Sobre a avaliação da limpeza das escolas municipais da Capital, a maioria dos entrevistados disse que é boa ou ótima, ou seja, 64,5%, enquanto 17% considerou regular, 12,25% achou ruim ou péssima e 6,35% não soube ou não respondeu. As condições dos prédios das escolas municipais receberam 45,75% de bom ou ótimo, 23,25% de regular, 25,5% de ruim ou péssimo e 5,5% que não sabe ou não respondeu.

Outro item levantado pela pesquisa foi sobre a sinalização próxima das escolas municipais, quando 35% dos entrevistados consideraram boa ou ótima, 30,5% disseram que é regular, 28,25% avaliaram como ruim ou péssima e 6,25% não sabem ou não responderam. Já o quesito sistema de segurança das escolas municipais da Capital obteve bom e ótimo junto a 40,25% dos entrevistados, enquanto 38% considerou regular, 16,25% falou que é ruim ou péssimo e 5,5% não sabe ou não respondeu.

O que precisa melhorar?

Para encerrar o levantamento, o Instituto Ranking Brasil Inteligência questionou sobre o que precisa melhorar nas escolas municipais de Campo Grande e 27,5% dos entrevistados responderam que seria a criação de mais vagas nas EMEIs (Escolas Municipais de Educação Infantil), enquanto 24,25% querem melhoria da infraestrutura as unidades. Também aparecem na pesquisa reforma, ampliação da segurança, melhoria da sinalização, implantação de parquinhos, entre outros.

A pesquisa é do tipo quantitativa, por amostragem, com aplicação de questionário estruturado em entrevistas com abordagem pessoal em ponto de fluxo populacional e domiciliar. Desta forma todos tiveram a mesma chance de serem sorteados para responderem ao questionário. Para um intervalo de confiança de 95% e um tamanho de amostra de 1.200 entrevistas, a margem de erro máxima estimada foi de 2,75%, para mais ou para menos.

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