A pandemia do novo conavírus vem causando impactos severos na rotina de Campo Grande. O Instituto Ranking Brasil procurou aferir as opiniões da população sobre comportamento e reações aos efeitos da doença. Em relação aos postos de saúde, os entrevistados citaram que o atendimento é ruim ou péssimo para 47,75%, bom ou ótimo para 11,83% e regular para 38,25%. Não sabem ou não responderam 2,17%.
A amostragem revela uma apertada maioria (42,33%) das pessoas favoráveis ao lockdown sobre quem é contra (39%) e 15,67% são indiferentes. Os que não sabem ou não responderam somam 3,00%. Lockdown, em inglês, significa bloqueio ou paralisação de atividades.
Caos na saúde
Uma grande maioria (62,50%) afirma ter perdido algum parente ou amigo em consequência da Covid-19, enquanto 34,75% não perderam e 2,75% não sabem ou não responderam. O sistema público de saúde do Município é reprovado por 41,75% dos entrevistados, que os avaliam como ruim ou péssimo. Já 45,25% os consideram regular e apenas 10,42% os classificam bom ou ótimo. Não responderam ou não sabem 2,58%.
Atividades
A abertura do comércio durante a pandemia tem o apoio de 42%, entretanto é rejeitada por 39,25%, sendo que 18,75% não responderam ou não sabem. No caso da volta às aulas, 32,25% são favoráveis e a maioria (43,25%) não aprova, ao passo que 24,25% não responderam ou não souberam responder. Para 24,33% dos campo-grandenses o maior número de contaminação pelo coronavírus acontece nas festas clandestinas. Uma parcela de 20,25% afirma ser nos ônibus e 18,17% aponta o comércio.
Onde se pega covid-19
Também é considerável (10,83%) a opinião de quem menciona as reuniões familiares e os locais de trabalho (8,42%). Para 4,60% são as atividades de lazer e 3,17% dizem ser as igrejas, 2,92% citam as academias. Outras situações somaram 2,00% e 5,41% não sabem ou não responderam.
O que a prefeitura deveria fazer
Os entrevistadores perguntaram o que a prefeitura deveria fazer para conter a proliferação do coronavírus. Segundo 43,00%, a melhor providência é vacinar toda a população. A testagem em massa foi citada por 14,08% dos entrevistados; 11,33% citaram medidas como o lockdown e o isolamento; 10,67% apontaram as barreiras sanitárias; 7,00% indicaram o uso de máscaras e álcool e 5,17% defenderam as campanhas de conscientização. Outras sugestões foram dadas por 5 3,50% das pessoas consultadas, enquanto 5,25% não responderam ou não souberam.
Metodologia
O Instituto Ranking Brasil entrevistou 1.200 pessoas de 21 a 24 de junho nas sete regiões urbanas do município de Campo Grande: Anhanduizinho (346); Bandeira (160); Centro (121); Imbirussú (151); Lagoa (158); Prosa (121); Segredo (139) e 4 nos distritos de Anhanduí e Rochedinho. Pesquisa do tipo quantitativo. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima de 2,75%, para mais ou para menos.
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