Pesquisa: moradores da Capital reprovam o transporte coletivo e são a favor de CPI

Marcos Ermínio

O Instituto Ranking Brasil fez uma consulta à população sobre os efeitos da pandemia do novo conavírus no transporte coletivo de Campo Grande. Os números revelam sérios impactos, como indica a amostragem. Para 74,08%, é grande o grau de contaminação pelo vírus nos ônibus. Só 3,25% acreditam ser pequeno esse risco e 20,42% o classificam médio. Não sabem ou não responderam 2,25%.

Avaliação

A pesquisa procurou aferir a avaliação da comunidade sobre o transporte coletivo municipal. Para 73,33% é péssimo ou ruim e só 4,00% o enquadram como bom ou ótimo. É regular para 15,50% e 7,17% não responderam ou não souberam.

CPI

A abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte Coletivo pela Câmara de Vereadores tem amplo apoio da população: 70,33% são favoráveis. Não apoiam 18,25% e não sabem ou não responderam 11,42%.

Fiscalização

Sobre quem fiscaliza o transporte coletivo local, 62,50% dizem ser a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e 11.17% afirmam que é a prefeitura. Há quem cite a Agência Reguladora de Serviços Públicos (Agereg), com 3,42% das citações; a Ouvidoria Municipal (0,75%), o Tribunal de Contas (0,50%) e o Ministério Público (0,33%). Outras citações somam 0,25% e não sabem ou não responderam 21,08%.

Valor das tarifas

Para 88,17% não é justo o valor das tarifas do transporte coletivo. Porém, uma fração de 5,33% dos entrevistados considera justos os valores praticados e 6,50% não sabem ou não responderam. O instituto perguntou o que precisa melhorar no transporte coletivo da Capital e 20,00% responderam: mais ônibus nas linhas. Já 14,25% disseram ser necessário baixar o preço da passagem, 12,08% sugerem a reforma nos terminais e 10,17% querem cobertura nos pontos de ônibus.

Também são consideradas medidas como manter terminais limpos (7,33%), trocar os ônibus velhos (6,58%), melhor integração de transbordo (5,67%), mais respeito aos usuários (4,42%), mais veículos com ar condicionado (4,33%) e mais fiscalização (4,17%). Outras melhorias citadas somam 3,08% e 7,92% não sabem ou não responderam.

Metodologia

O Instituto Ranking Brasil entrevistou 1.200 pessoas de 21 a 24 de junho nas sete regiões urbanas do município de Campo Grande: Anhanduizinho (346); Bandeira (160); Centro (121); Imbirussú (151); Lagoa (158); Prosa (121); Segredo (139) e 4 nos distritos de Anhanduí e Rochedinho. Pesquisa do tipo quantitativo. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima de 2,75%, para mais ou para menos.

Veja a pesquisa completa:

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