De acordo de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Ranking Brasil, entre os dias 3 e 6 de novembro, em todas as setes regiões da Capital sul-mato-grossense, os preços dos serviços não condiz com o que é prestados.
Os valores cobrados pela energia também não agradam os campo-grandenses. 87,42% disseram que o valor é muito caro, 6,75% acreditam estar correto e 5,83% não responderam ou não souberam responder.
Para 82,75% dos entrevistados o valor da conta de água e esgoto muito cara, 12,25% acredita estar correto e 5% não responderam e não souberam responder.
Metodologia da pesquisa
Para a realização da pesquisa, utilizou-se uma equipe de entrevistadores e supervisores devidamente treinados para esse tipo de projeto. Após a coleta de dados, 100% dos questionários passam por uma verificação da consistência das respostas aos parâmetros amostrais.
O Instituto Ranking Brasil ouviu 1,2 mil pessoas com domicílio eleitoral e residencial em todas as regiões urbanas e distritos de Campo Grande. O intervalo de confiança é de 95% e a margem máxima de erro de 2,75%, para mais ou para menos.
Principais problemas do município
Os maiores problemas do Município de Campo Grande são: impostos (24,75%), água, luz e gasolina cara (20,33%), desemprego e falta de vagas (18,42%), inflação e custo de vida (15%), saúde e mal atendimento (13,08%), ônibus velhos, lotados e sem ar (11,58%), terminais sujos e ônibus caro (10,33%) e bairros sujos, lixo e mato (10%).
Em relação ao IPTU, todos os anos ele vem sendo reajustado adotando o critério de repor o índice da inflação acumulada nos últimos 12 meses. Em 2021, o IPTU teve correção de 2,65%. Em 2020, a Prefeitura aplicou reajuste de 3,22% e em 2019, o aumento foi de 4,28%.
O valor do IPTU é considerado muito caro para 85% dos entrevistados, somente 10,33% acredita que o valor está correto. Outros 4,67% não responderam e não souberam responder.
Outros problemas como aumento das favelas (9,33%), volta dos buracos nas ruas (8,42%), falta de gestão de pública (6,50%), melhoria a mobilidade urbana e o trânsito (6%), e falta de Emeis (5,25%) foram citados como os maiores problemas da capital para 10% e 5% da população entrevistada.
Já o aumento de desigualdade social (4,75%), falta de moradias e casas (4,75%), maio ambiente e reciclagem (3,92%), asfalto e recapeamento (3,50%), segurança e policiamento (3,25%), melhoria na equipe do prefeito (3,08%), contas atrasadas e falta de dinheiro (3%), enchentes ruas alagadas (2,75%), podas de árvores e remoção de galhos (2,50%). Outros problemas foram citados por 2,33% dos entrevistados e não responderam e não souberam 2,17%.
Veja a pesquisa completa no link abaixo: