Pesquisa: 80% dos moradores de Campo Grande reprovam o Transporte Coletivo

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Reprodução/Internet/G1

Instituto Ranking Brasil levantou os principais problemas do transporte coletivo urbano de Campo Grande: Ônibus velhos, lotados, sem ar, terminais sujos, valor caro da passagem, atrasos constantes, entre outros citados pelos entrevistados.

Os efeitos negativos de um transporte público de má qualidade não estão restritos à questão da mobilidade urbana. Prejudicam também outras áreas vitais para a vida do cidadão, como saúde, educação, finanças e cultura.

Os índices confirmam a insatisfação dos usuários. Segundo os dados coletados, 80% dos entrevistados reprovam o serviço de ônibus, contra 8,25% que consideram regular e somente 4,5% aprovam.

CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito)

A maioria dos vereadores de Campo Grande têm reconhecido a má qualidade na prestação de serviço por parte do Consórcio Guaicurus.

A Câmara Municipal de Campo Grande avalia elaborar um requerimento para dar início à investigação, só que desta vez o documento não seria proposto por um vereador, e, sim, pela Casa de Leis. 

Para dar início à investigação, são necessárias 10 assinaturas de vereadores, ou seja, um terço dos 29 parlamentares.

O vereador e presidente da Comissão de Transporte de Trânsito, Coronel Alírio Villasanti, se diz favorável à CPI, mas ainda espera explicações sobre a prestação do serviço.

Tarifa vai subir

Os moradores que utilizam o transporte público de Campo Grande podem preparar o bolso, pois a tarifa, o “passe de ônibus”, poderá sofrer reajuste com a aproximação da data-base, em dezembro. Com a inflação e a alta no preço do combustível, a composição da tarifa será analisada e ao que tudo indica deve haver aumento. Atualmente o passe de ônibus custa R$ 4,20.

Conforme o prefeito Marquinhos Trad (PSD), o reajuste anual da tarifa está previsto no contrato com o Consórcio Guaicurus e se baseia em quatro fatores: a inflação, o óleo diesel, o salário dos motoristas e a variação na quantidade de passageiros que utilizam o transporte coletivo.

“Quem avalia esses componentes são os técnicos, são os peritos que analisam e me mandam um número. Aí eu tenho duas alternativas: eu acompanho aquele número ou não acompanho. Se eu não acompanhar, eles [Consórcio Guaicurus] entram na Justiça, porque é algo previsto no contrato”, disse o prefeito.

O reajuste da tarifa acontece anualmente e as tratativas são feitas entre a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) e o Consórcio Guaicurus. O anúncio da definição deverá ser publicado em Diário Oficial em dezembro.

Principais problemas do município

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www.rankingpesquisa.com.br

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