Mulheres mostram força política em Campo Grande

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A 3ª pesquisa para vereadores de Campo Grande nas eleições municipais deste ano, realizada pelo Instituto Ranking Brasil Inteligência e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº MS-05481/2024, demonstrou um grande número de mulheres pré-candidatas às 29 cadeiras da Câmara Municipal.

Segundo o cientista político Antonio Ueno, diretor do Grupo Ranking, a expressiva quantidade de mulheres interessadas nas vagas de vereadores em Campo Grande demonstra a força do sexo feminino nas eleições municipais deste ano, que já têm três pré-candidatas a prefeita – a atual prefeita Adriane Lopes (PP), a deputada federal Camila Jara (PT) e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil).

Para Tony Ueno, entre os nomes mais fortes estão a ex-deputada estadual Grazielle Machado, a Delegada Sidnéia, a cantora Bruna Lopes, a radialista Keliana Fernandes, a servidora Adriana Nascimento, a digital influence da direita Juliana Gaioso, Vivi Tobias, a advogada Giselle Marques, a ex-veredora Dharleng Campos, a pastora Michella Dutra, Juscelener Barbosa, Carla Bernal e a Irmã Fátima.

“Por exemplo, a Grazelle Machado já foi vereadora de Campo Grande e deputada estadual, ou seja, traz consigo a experiência de dois poderes legislativos, o estadual e o municipal. Além disso, ela é filha do deputado estadual Londres Machado (PP), decano da Assembleia Legislativa e com longa trajetória na política”, pontuou.

Ele ainda citou a delegada de Polícia Civil Sidnéia Tobias, que foi candidata à prefeita de Campo Grande e à deputada federal, tendo também uma ficha de bons serviços prestados para a população da Capital. “Outro bom nome é a de Bruna Lopes, que é cantora, locutora e já foi candidata a vereadora de Campo Grande, pessoa muito bem articulada e ligada aos movimentos das mulheres”, reforçou.

O cientista político lembrou também da radialista Keliana Fernandes, que já foi candidata à deputada estadual e candidata a prefeita de Dourados, sendo esposa do ex-deputado estadual e também locutor de rádio Marçal Filho. “Ainda temos a Adriana Nascimento, que trabalha na Prefeitura de Campo Grande e é muito ligada à prefeita Adriana Lopes, atuando na área social e nos movimentos das mulheres”, pontuou.

Outro nome forte, conforme ele, é o da influencer digital da direita Juliana Gaioso, que é seguidora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e está presente nas redes sociais, onde conta com milhares de seguidores. “Não podemos esquecer da força da advogada petista Giselle Marques, que foi candidata a governadora e chegou a ficar na frente do ex-prefeito Marquinhos Trad”, recordou.

De acordo com Tony Ueno, essas pré-candidaturas citadas e as outras que também estão disputando cadeiras no Poder Legislativo de Campo Grande são excelentes representantes da força feminina na política da Capital.

“Afinal, apesar de as mulheres constituírem a maioria, tanto na população (51,1%), quanto no eleitorado (52,62%) brasileiro, os filiados aos partidos políticos ainda são predominantemente do gênero masculino, com 8.493.990 homens, o que representa 53,8% do total, e 7.284.431 são mulheres (46,2%), de acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, argumentou.

Na maioria do território nacional, segundo o cientista político, a representatividade efetiva das mulheres na política é bastante desigual, sendo que nas eleições gerais de 2022, por exemplo, 9.891 mulheres se candidataram, porém somente 311 delas foram eleitas, correspondendo a apenas 18,2% do total de eleitos.

“Porém, em Mato Grosso do Sul, a participação de mulheres na vida política melhorou, com mais mulheres sendo protagonistas, afinal, nas eleições passadas tivemos duas sul-mato-grossenses disputando o cargo de presidente da República, a senadora Soraya Thronicke pelo União Brasil – agora ela está no Podemos – e a atual ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, pelo MDB”, recordou.

Ele lembra que, no Brasil, o dinheiro traz voto e, como as mulheres não têm acesso a dinheiro dos partidos, fica mais difícil ainda para elas fazer com que suas ideias sejam ouvidas pelos eleitores.

“O resultado disso é menos votos e menos cargos eletivos conquistados. A despeito da desigualdade de gênero que prevalece no Brasil, muitos países têm aprovado reformas corajosas para estimular a competitividade das mulheres nas disputas eleitorais. Eleições com um percentual elevado de cadeiras exclusivas para mulheres, cotas no financiamento público de campanhas e estímulos para os partidos admitirem mais mulheres em sua estrutura decisória são algumas das medidas que vêm sendo adotadas em diversos países para estimular a participação feminina na política”, finalizou.

Dados da pesquisa

Encomendada pelo site Diário MS News e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº MS-05481/2024, o Instituto Ranking Brasil Inteligência fez 3ª pesquisa com as intenções de votos para Prefeito (a) de Campo Grande de 2 a 7 de abril deste ano, junto a 2.000 moradores das sete regiões urbanas de Campo Grande (Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo), distritos e zona rural com 16 anos ou mais de idade. A pesquisa tem um intervalo de confiança de 95% e a margem de erro máxima estimada foi de 2,20% para mais ou para menos.

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