Diretor do Instituto Ranking é entrevistado na Rádio Hora 92,3

Reprodução

Com foco nas eleições municipais de 2024, os partidos políticos em Mato Grosso do Sul já têm procurado se organizar, e os pré-candidatos começaram a “corrida política”. De acordo com o cientista político, Tony Ueno, as principais disputas estão entre os pré-candidatos pelo PSDB. 

Em entrevista ao Jornal da Hora nesta segunda-feira (20), o diretor do Instituto Ranking de Pesquisas reforçou que é uma disputa interna envolvendo nomes do partido que governa o Mato Grosso do Sul. Além disso, destacou que o partido ganhou muita força em MS, pois comanda mais da metade dos municípios sul-mato-grossenses.

“Tem umas situações interessantes, que as maiores disputas em alguns municípios são pessoas ligadas ao PSDB. Por exemplo Bataguassu, onde os dois candidatos são do PSDB mas disputam entre si. Anaurilândia da mesma forma e Pedro Gomes também da mesma base e em vários outros municípios está acontecendo isso. A disputa está acontecendo dentro do próprio PSDB”, destacou o diretor do instituto.

Ainda segundo Ueno, o partido que mais perdeu foi o MDB, que perdeu prefeitos e vereadores e deve ter dificuldades nas próximas eleições. “Eu vejo que o partido que mais perdeu foi o MDB. O MDB perdeu muitos prefeitos, vereadores e vai ter muita dificuldade para fazer prefeitos entre 2024”, enfatizou.

Reclamações na área da Saúde

Conforme uma recente pesquisa feita pelo Instituto Ranking, em 61 dos 79 municípios do estado, a área da saúde é a “campeã” das reclamações, alcançando 30% de rejeição. Segundo o diretor, os moradores de municípios menores precisam recorrer a Campo Grande quando existe a necessidade de um cuidado mais especializado.

“Dos 61 municípios que nós pesquisamos os maiores problemas citados são na questão da saúde. Esse é um problema muito grande que nós ainda enfrentamos aqui no Estado e é o campeão de reclamações. Inclusive os moradores dizem: sabe qual é o melhor médico aqui? A ambulância. Aquele joga na ambulância e manda pra Campo Grande ” destacou.

Lula no MS

Segundo o cientista político, a popularidade do Presidente da República baixou no estado, de acordo com última pesquisa realizada. Conforme Ueno, a queda ocorreu após as declarações do presidente sobre o contra-ataque de Israel depois dos ataques terroristas do grupo Hamas. Lula chamou as ações de Israel de “insanas”. A rejeição do presidente em MS alcançou os 40%, além da queda nas avaliações de positividade.

“Lula despencou no estado do Mato Grosso do Sul. Essas declarações em relação a Israel isso pesou muito contra o Lula não só no Mato Grosso do Sul, mas em nível de Brasil, mas especificamente aqui onde estamos fazendo pesquisas. Então isso pesou muito na avaliação do Lula que despencou. Ele tinha 40% de positivo, hoje não passa de 28%. A rejeição subiu de 25%  para 40%”, concluiu.

O Diretor do Instituto também destacou que o Instituto Ranking de Pesquisa começa nesta terça-feira (21), uma pesquisa na capital Campo Grande, que deve perdurar até o dia 05. Para ter acesso as pesquisas, acesse o site www.rankingpesquisas.com.br

Assista a entrevista na íntegra

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