Cientista político comenta a 4ª pesquisa do Instituto Ranking na Rádio Hora e Capital FM

Em análise da 4ª pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência sobre a intenção de votos para a Prefeitura de Campo Grande em 2024, realizada no período de 20 a 30 de novembro deste ano, a atual prefeita Adriane Lopes (PP) foi quem mais cresceu. De acordo com o cientista político Antonio Ueno, diretor-presidente do Grupo Ranking, na espontânea, ela alcançou 8,5%, ou seja, 3,5 pontos percentuais a mais do que a de setembro (5%), enquanto na estimulada a prefeita obteve 13%, isto é, 3,8 pontos percentuais a mais do que na anterior (9,2%).

A pesquisa, apontou a liderança do ex-governador André Puccinelli (MDB). Tony Ueno, declarou que apesar do desgaste da imagem, Puccinelli, segue como uma figura forte na política. “André Puccinelli na espontânea ainda muito forte. Foi governador duas vezes, foi prefeito de Campo Grande duas vezes, apesar do desgaste que ocorreu nos últimos anos e isso ninguém pode negar”, afirmou.

As afirmações ocorreram em programas de entrevistas na rádio Hora 92,3 e na rádio Capital FM 95,9 nesta ultima sexta-feira, dia 1º de dezembro de 2023.

Veja a ouça a entrevista:

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Ele acrescentou que, no segundo cenário da pesquisa estimulada, a prefeita Adriane Lopes chegou aos 18% e, no terceiro cenário, ela é a líder com 26,2%, sendo que a rejeição dela é de apenas 6,2%, o que, em termos percentuais, é inexistente. “Além disso, a prefeita melhorou a sua avaliação em relação à pesquisa anterior, subindo alguns pontos, principalmente por causa do aniversário de Campo Grande, quando as pessoas passaram a conhecê-la. Hoje, o eleitor já sabe que a prefeita de Campo Grande é a Adriane Lopes, então, quanto mais as pessoas vão conhecendo, mais vão participando da avaliação, o que levou a aprovação dela a 60%. Acho que ela está indo no caminho certo, é uma pessoa de um coração muito voltado para a área social”, pontuou.

Tony Ueno disse ainda que outro ponto muito positivo para a melhoria da avaliação da prefeita foi a forma como administrou a questão do incêndio na favela do Mandela. “Ela respondeu de forma imediata, colocando a toda a equipe da Prefeitura para atuar no caso. Além disso, fez bastante melhorias na cidade e está tendo uma boa administração, chegou até a anunciar a construção de um hospital municipal e resolveu o problema do salário dos professores. Outra coisa que a população está cintando muito é a questão dos cursos para os jovens”, revelou.

O cientista político reforçou que tudo isso fez com que a avaliação da administração municipal crescesse, tanto que a prefeita mudou alguns secretários das áreas que não estavam correspondendo à expectativa e isso está dando um bom resultado, principalmente na Secretaria de Obras. “Para Campo Grande, isso é muito importante, pois ela conseguiu vencer a questão do tapa-buracos e tudo isso acaba refletindo nesses dados que nós levantamos agora recentemente, nesses últimos dez dias”, assegurou.

Ele pontuou ainda que, com 14,70% das intenções de votos, já considerando a margem de erro, Adriane Lopes encostando na ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil). “Então nós temos a senadora Tereza Cristina (PP-MS), que foi a grande puxadora de votos para o Jair Bolsonaro no Estado, apoiando a Adriane Lopes, o que pesa muito. A prefeita se recuperou bem na comparação com as duas últimas pesquisas, levando vantagem sobre os demais candidatos graças ao apoio da Tereza Cristina, que está empenhada em sua reeleição”, afirmou.

Tony Ueno completou ainda que, se o ex-governador André Puccinelli (MDB) não estiver no páreo, a maioria dos votos dele migram para Rose Modesto e para Adriane Lopes. “Isso deve ser levado em consideração, principalmente pelos marqueteiros. Quando nós fizemos um terceiro cenário, retirando os candidatos pequenos e a candidatura da Rose, os votos dela também migram para a Adriane Lopes. Enfim, por essa pesquisa, quem mais se beneficiou foi a atual prefeita, que, sabendo trabalhar essas informações, pode chegar no próximo ano como a franca favorita para a reeleição”, concluiu.

Veja a ouça a entrevista:

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